Uma cobra do tipo Jararaca Pintada, apareceu nessa tarde de terça-feira, 14, em uma residência em Coronel Bicaco.
Já é o terceiro caso de aparecimento de serpente desde o começo de Janeiro em na cidade, sendo que em um dos casos um homem acabou levando uma picada e precisou receber atendimento no hospital.
Devido a destruição do seu habitat natural, (as matas), nessa época de calor, é comum o aparecimento desses animais. Por isso, deve se redobrar os cuidados, principalmente com crianças e animais domésticos. E em caso de picada, procurar imediatamente atendimento hospitalar, se possível levando o animal para facilitar a equipe médica descobrir qual soro antiofídico deve usar.
Biólogos recomendam não matar as cobras, pois ao matá-las também eliminamos um predador importante dos ratos, considerados uma praga nociva. Dependendo da cobra, ela pode comer até 15 ratos em uma semana.
Além disso, matar uma cobra é crime ambiental, já que elas são animais silvestres. Quem encontrar uma cobra deve tentar capturá-la e devolver à natureza ou chamar o Corpo de Bombeiros pelo 193.
A Jararaca é uma das espécies peçonhentas do Brasil. Seu veneno tem ação proteolítica. Todas as serpentes do grupo Bothrops, quando injetam o veneno, produzem sintomas semelhantes: no local da picada, sempre há dor, com aumento progressivo; a região afetada começa a inchar gradativamente e surgem manchas róseas (avermelhadas) ou cianóticas (azuladas ou arroxeadas); a seguir, surgem bolhas, que podem conter sangue no interior. Quando as reações locais se tornam mais intensas, aparece febre e podem ocorrer infecções secundárias. Nas ocorrências graves, é possível surgir vômitos, sudorese e desmaio. Nos casos benignos, o sangue coagula; já nos casos graves, torna-se incoagulável de 30 a 60 minutos depois da picada. Em situações mais severas, há perigo da queda da pressão sanguínea, com possibilidade de colapso periférico. Em situações extremas, quando não há atendimento médico, pode levar a morte.
Fonte: RD Foco